Seguindo a linha inicial de
pensamento desenvolvido pelo autor, destacamos a análise do processo de
construção estabelecido historicamente, o ser humano não nasce pronto,
necessita se desenvolver e aprender na decorrência do tempo e este processo se
dá de forma integral na interação entre os sujeitos.
O texto aponta o processo de
aprendizagem sendo a consequência das relações estabelecidas entre os homens em
complexas ações que mudam o ambiente e o modo de vida dos envolvidos. O homem
busca na sua realidade as experiências como base para correlacionar suas
interações sociais e estimular a aprendizagem para uma nova etapa do
desenvolvimento sócio cultural, pondo-se assim o modo de vida como instrumento
mediador da aprendizagem, ao mesmo tempo em que o sujeito mantém sua
subjetividade estabelece suas relações necessárias ao processo.
Não desviando do contexto inicial, o
autor aponta as ações rotineiras do cotidiano como a origem dos questionamentos
que norteiam os posicionamentos das ciências nos seus mais amplos contextos. A
vida cotidiana favorece a disseminação ambígua do real e do imaginário, fatores
componentes da singularidade dos sujeitos. Contudo, os anseios naturais do
homem de negar e, ou superar seus próprios limites elevam a flexibilidade da
aprendizagem da vida humana em sociedade. É importante contar com a complexidade
da formação humana. Diante de dimensões diversas (biológicas, psíquicas,
sociais e singulares) e distintas, porém, inter-relacionadas e interdependentes
compõe o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem estabelecido pelo
sujeito de acordo com suas particularidades. Por esse caminho podemos
estabelecer que as necessidades naturais bio-orgânicas individuais não podem
ser contestadas no contexto fundamental do desenvolvimento individual, assim, o
crescimento ao nível histórico – social da humanidade não pode prescindir de
sua objetividade natural previamente reconhecida.
O ser humano, segue construindo
inter-relações com outros sujeitos a fim de auto promover e desenvolver, para
tanto, a busca permeia grupos sociais concretos onde a cultura identifica os
processos de relacionamento.
O indivíduo busca interações
culturais com outros membros socialmente integrados aos processos sociais da
vida. A tradição cultural dos grupos sociais interferem diretamente ao modo
como se aprende bem como do que se aprende.
De modo geral, podemos apontar na
fala do autor durante o trecho analisado, que enquanto sujeitos docentes, ou
não, precisamos considerar a realidade dos sujeitos e o ambiente em que estão
inseridos como pontos de partida para o desenvolvimento social, cultural e
intelectual do sujeito. Tudo que nos cerca interfere em nosso desenvolvimento,
assim, como, tudo o que fizemos interfere no desenvolvimento do outro e do
ambiente que nos cerca. Portanto, os aspectos da vida diária são fatores
importantes dentro do processo de ensino aprendizagem.
Referência
bibliográfica:
Marques,
Mário Osório – coleção. A aprendizagem na mediação social do aprendido e da
docência. Pág 17 – 33. Editora Unijui. 3ª edição.
ACADÊMICAS
SANDRA ANAELISE DA SILVEIRA
LUCINEIA CAETANO
09/10/2014
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